13 de out. de 2011

20duas e vinte2

Vento frio na noite do Rio
De repente bate um calafrio
Já não sei mais se choro ou se rio
Não penso, só faço, desvio

E se o começo termina vazio
Não se sente mais nem arrepio
No silêncio se faz ouvir um pio
Vida toda presa por um fio

Mas se agora o frio esquenta
Pede a dose com licor de menta
Pra dar jeito, resolve, inventa
Deixa a vida de forma mais lenta

A cada hora muito mais se tenta
Todo dia o vento é o que venta
E a dor que ainda atormenta
É diferente de tudo que ostenta

O sorriso de uma criança
É o que ainda me traz esperança
Olha a folha que a brisa balança
E me traz sempre boa lembrança

Então bota tudo na balança
Vai chegar o dia da cobrança
Com vontade almeja e avança
E quem espera, será que alcança?

Criando alguma atividade
Sempre com responsabilidade
Uma parte de insanidade
Mas também quero a liberdade

Sempre tento falar a verdade
Ainda sou menor de idade
Mas confesso, com habilidade
A destreza me trouxe coragem

...

Sombrio, sorrio, só rio no Rio

Nenhum comentário:

Postar um comentário